QUESTÃO: No fornecimento de refeições aos alunos do ensino pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, o elo mais fraco tem sido a monitorização e acompanhamento por parte dos serviços municipais. Actualmente existe um padrão mínimo que, no entanto, necessita de ser melhorado. Como será possível melhorar a monitorização do serviço concessionado de fornecimento de refeições por forma a garantir um melhor padrão de qualidade, segurança e higiene alimentar nas refeições escolares das nossas crianças?
RESPOSTA de "Cidadãos por Coimbra":
Criar, em articulação com o Conselho Municipal de Educação, que deverá ter um funcionamento efetivo e regular, um Observatório de Qualidade para a Educação: organismo independente, composto por diferentes entidades ligadas à educação e pela representação dos pais e encarregados de educação, com o objetivo de monitorizar de modo regular a qualidade dos serviços prestados no âmbito da educação e que são competência da autarquia, não apenas as refeições, mas também os transportes, a qualidade e manutenção dos equipamentos, a segurança, o funcionamento das Atividades de Animação e Apoio à Família, no Pré-escolar, da CAF e das AEC no 1.º Ciclo e dos ATL.
RESPOSTA de "Valorizar Coimbra" - PS:
No que concerne à Monitorização e Acompanhamento das Refeições Escolares, manteremos em funcionamento e aperfeiçoaremos o sistema de monitorização em vigor com a Entidade que o desenvolve. Em relação ao sistema de acompanhamento, iremos introduzir ajustes de funcionamento que levarão a uma maior eficácia, a saber: as Equipas da Autarquia (mistas -elementos da Educação e da Ação Social) rodarão pelas várias Escolas do 1º ciclo, onde almoçarão, acompanhando no local a refeição. Envolveremos diretamente as Associações e as Comissões de Pais neste acompanhamento, através da criação de uma Ficha de Acompanhamento das Refeições Escolares, preenchida pelos mesmos e que será remetida aos Serviços de Educação. Iremos ainda desenvolver, em colaboração com a Empresa Fornecedora um Sistema de Certificação de Qualidade, ao abrigo da Norma Europeia ISO 2020, de forma a melhorar todos os procedimentos de qualidade. Valorizaremos o que de bom está feito e introduziremos aperfeiçoamentos.
RESPOSTA de "CDU - Coligação Democrática Unitária" - PCP/PEV:
A monotorização é efectivamente “um” dos “elos fracos” no fornecimento de refeições e a não existência deste procedimento tem impedido que, da parte da autarquia e do departamento de educação em particular, não se acompanhe com regularidade a confecção das refeições, no que respeita a qualidade e quantidade, a preparação da distribuição, a entrega e o próprio momento da refeição. A supervisão deste momento, permitiria perceber o porquê de tantas queixas quanto à qualidade e à quantidade, tendo em conta que é frequente a pouca quantidade no 2º prato o que tem implicado ou as crianças ficarem mal servidas, ou ser necessário um reforço que implica “espera” e atrasa a hora da No entender da CDU o processo de monotorização é apenas mais um dos procedimentos que exigem uma reorganização do departamento de educação, na distribuição de responsabilidades e funções que permitam uma coordenação eficaz entre o departamento e os estabelecimentos de educação e ensino. Ainda no que respeita ao serviço de refeições, a CDU questiona a opção pela entrega do mesmo a empresas, num processo em larga escala quer na confecção quer na distribuição, quando, em contexto de agrupamentos, a solução poderia passar pelo recurso às cozinhas equipadas e sem utilização, o que permitiria um serviço mais próximo dos diferentes estabelecimentos, um processo de confecção em menor escala, que iria proporcionar uma melhoria no serviço de refeições.
Com vista a melhorar a monitorização do serviço de refeições escolares (almoço e lanches), para além do serviço prestado pelo IPC e pela equipa interna da CMC, constituída por técnicos especializados na área e que realizam visitas diárias aos refeitórios dos estabelecimentos escolares, a melhoria pode passar por um maior controlo no local de confeção.
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