Chega o frio e chegam aos jornais notícias de estudantes enregelados e de escolas com sistemas de aquecimento desadequados.
O que se passa é fácil de explicar: nas escolas antigas abundam materiais frios, como a pedra e o mosaico, e aberturas mal calafetadas, como janelas com armações e portadas em madeira; as construções das décadas de 1970 e 80 assentam em bases pré-fabricadas, muito quentes no verão e frias no inverno; por fim, as mais recentes padecem de “excessos de arquitetura”, que levam a que soluções construtivas de estética duvidosa se transformem em problemas sérios de climatização.
Em muitas salas de aula, sobretudo no 1.º ciclo, ainda valem os termoventiladores e os aquecedores a óleo. Mas, felizmente, as salamandras de tempos idos, deram lugar – nos melhores casos – a sistemas de aquecimento central, ainda a lenha ou com caldeiras a óleo ou a gás.
Na região, a DREC desvaloriza o problema e considera que a maioria das escolas dispõem de aquecimento suficiente. Já os municípios apresentam queixas, sobretudo tendo em conta os cortes orçamentais.
No concelho de Coimbra, a gestão da maioria dos sistemas de aquecimento das EB1 cabe às juntas de freguesia e Oliveira Alves diz não ter recebido quaisquer queixas este ano letivo. Por seu turno, a Melhor Educação – União Concelhia de Associações de Pais confirma os dados da autarquia… mas com algumas ressalvas, como a fraca potência dos quadros elétricos em alguns estabelecimentos.
in Diário d'As Beiras, 2 de Dezembro 2010.
Pagina 1 e 2.
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